O que dizem os Espíritos sobre Médiuns Homossexuais

 Estudando a homoafetividade com Andrei Moreira - O que dizem os Espíritos sobre Médiuns Homossexuais


Dado ao preconceito, algumas vezes foram interrogados os Espíritos a esse respeito, obtendo-se respostas condizentes com os postulados espíritas:                              "O médium homossexual merece credibilidade?""Evidente que sim. (...) a homossexualidade não implica em imoralidade, ou seja, o homossexual não raro se revela dono de um caráter superior aos que habitualmente o escarnecem (MOREIRA, 2012)


Nota: o trecho seguinte no livro, p. 294, que escolhemos suprimir ao repassar para o blog, é fala particular de um médium entrevistado, que situa a homossexualidade na condição de prova. Sobre esta afirmação esclarecemos, de acordo com estudos mais aprofundados, que a homossexualidade em si não constitui prova ou expiação para o espírito reencarnante. 
                                                                                      
A homossexualidade, a transexualidade, assim como a heterossexualidade são experiências possíveis aos Espíritos no caminho de seus progressos. O que se torna desafio ao indivíduo homossexual ou trans é viver em paz em sociedades ainda homofóbicas e ainda presas a padrões aos quais ainda não aprendeu a flexibilizar.  



Continuando do livro:                                           

O homossexual tem, pois, todo o direito de participar de todas as atividades da casa espírita, no mesmo nível de igualdade e dignidade do heterossexual, pois a condição afetivo-sexual não afeta o comportamento nem o caráter. Não se trata de "caridade com irmãos perturbados ou doentes do passado", mas, sim, de inclusão e alteridade, de resgate da diversidade e da dignidade humana no espaço comunitário.
O discurso de "caridade para com os homossexuais" reveste-se de um sentimento de superioridade da parte dos heterossexuais, que, com isso, rebaixam o nível de dignidade da pessoa homossexual, o que é injusto e contrário aos postulados espíritas.
O homossexual tem direito a frequentar a casa espírita sem necessitar esconder a sua parceria afetiva e sem ouvir dos companheiros que pode frequentar, desde que não seduza ninguém, nem se vista inconvenientemente, sem decência. Infelizmente essas são falas e situações frequentes, de preconceito, baseado nos estereótipos, no desconhecimento da homossexualidade e da intolerância.
Os comportamentos na casa espírita, núcleo de aprendizado e trabalho sagrados, são os mesmos para homossexuais e heterossexuais. Os deveres de moralidade se encontram no mesmo nível, bem como os direitos á livre expressão e à autenticidade.
Convém considerar isso para que o espaço da casa seja o da inclusão e do respeito incondicional, bem como do exercício da fé raciocinada. Esta é a condição fundamental para o pensamento espírita, baseado em fundamentos e não em dogmas, no Evangelho e não nos preconceitos e nas discriminações humanas. 
Assim agindo, o núcleo espírita exercerá, a cada dia mais, seu papel educativo e formador de homens de bem, com vistas a uma sociedade mais justa, mais fraterna e condizente com um mundo de regeneração, no qual o amor seja o esforço e a decisão de vivência e convivência entre todos (MOREIRA, 2012). 
homossexualidade sob a otica do espirito imortal

Referências


TV Espiritismo. Andrei Moreira. Disponível em: <https://www.espiritismo.tv/Vocabulario/andrei-moreira/ . acesso em 2019

MOREIRA, Andrei. Homossexualidade sob a Ótica do Espírito Imortal. AME Editora. Belo Horizonte/MG, 2012.


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