Seu/sua filho/a contou que é homossexual, e agora?

 Estudando a Homoafetividade com andrei Moreira - Seu/sua filho/a contou que é homossexual, e agora?

O instante da revelação de sua homoafetividade é um momento delicado, que requer do jovem muita coragem e que, por vezes, se dá em instantes de conflito, de desentendimento e acaba sendo usado como arma de ataque. A revelação de algo tão íntimo e profundo idealmente deveria ser uma experiência de amor entre os familiares, uma partilha de lutas, sonhos, medos e alegrias.
Um momento de intimidade profunda, respeitado como sagrado e recebido com sensibilidade por aqueles que tenham a oportunidade de partilhar dos conflitos, das dores e características pessoais de alguém.
Para que isso se dê, é preciso haver na família um espaço de respeito às diferenças e de acolhimento do outro como um ser individual, sem as relações de dependência e codependência emocional que frequentemente se encontram no seio familiar.
O auxílio de um psicólogo ou terapeuta pode ser necessário para ajudar a família a lidar com os múltiplos significados de algo pessoal com consequências coletivas. 
Muitos pais não se importam que o filho seja homossexual, mas não conseguem suportar a vergonha de lidar com isso socialmente, pois a imagem social e a vaidade tem alto peso em seus valores pessoais.
Muitos se sentem culpados, dentre outros motivos devido à interpretação equivocada do conhecimento psicanalítico freudiano, perguntando-se onde erraram, o que fizeram de mal ao indivíduo para que ele seja assim (...)
Em geral, imersos em crenças equivocadas decorrentes da cultura, da imagem estereotipada e caricata da homossexualidade na mídia, os pais sofrem ao pensar que seu filho ou filha ficará semelhante ao personagem do programa humorístico, alterará a voz, seu jeito, seu comportamento.
Em poucos casos isso acontece, pois quanto mais aceito e respeitado o homossexual, menos necessidade tem de se identificar com os estereótipos sociais, sentindo-se livre para viver e expressar sua unicidade.
E, de fato, existem homossexuais masculinos de todos os tipos, másculos e viris uns, efeminados e sensíveis outros, bem como mulheres homossexuais femininas umas, e masculinizadas outras. Entre um extremo e outro, ocorre variada percentagem de expressões de masculinidade e feminilidade, assim como entre as pessoas heterossexuais.
Muitos pais sofrem com a possibilidade de sofrimento dos filhos, com o preconceito que enfrentarão, as dificuldades de convivência e encontro de parcerias afetivas". 
Os pais não podem isentar os filhos das ralidades da vida, escolhidas pelos filhos em seus pré-berços, enquanto espíritos imortais, rumo ao progresso/evolução pessoais. 
"Contudo, o sofrimento familiar é real (quando a família se encontra ainda fechada em pré conceitos, e a grande maioria se caracteriza desta maneira) e necessita de atenção no mesmo nível que a dirigida ao indivíduo homossexual, não com o objetivo de exigir do filho que se guie pelas necessidades da família, mas de, entre outras coisas, auxiliá-lo a ver que a velocidade de uma transformação pessoal com repercussões coletivas precisa respeitar, dentro do possível e do suportável, as necessidades do coletivo (MOREIRA, 2012, P. 261).
homossexualidade sob a otica do espirito imortal
Referências


TV Espiritismo. Andrei Moreira. Disponível em: <https://www.espiritismo.tv/Vocabulario/andrei-moreira/ . acesso em 2019

MOREIRA, Andrei. Homossexualidade sob a Ótica do Espírito Imortal. AME Editora. Belo Horizonte/MG, 2012.



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