Adoção por pessoas ou casais gays

Estudando a Homoafetividade com Andrei Moreira - Adoção por pessoas ou casais gays 

Muitos mitos e preconceitos envolvem a adoção por homossexuais. Quando surgiram as primeiras adoções por pessoas e casais homossexuais na Europa, surgiu o temor de que os filhos de pais homossexuais crescessem confundidos a respeito de sua orientação ou fossem induzidos a serem gays.
(...) As estatísticas hoje mostram que não há maior incidência de homossexuais entre os filhos criados por pais homossexuais que entre os criados por pais heterossexuais. Acreditava-se ainda, por causa dos preconceitos que dizem respeito aos homossexuais, que estes fossem descompromissados, irresponsáveis, pervertidos e que, portanto, seus filhos seriam pessoas desajustadas socialmente.
As adoções na Europa iniciaram-se há mais de 20 anos, possibilitando a realização de pesquisas e o acompanhamento dos filhos de pais homossexuais. Importante pesquisa publicada na renomada revista indexada Pediatrics, órgão da Associação Americana de Pediatria, trouxe luz a essa questão, que permanecia sem dados científicos para que fosse analisada. O estudo foi publicado em 2010 e avaliou o ajustamento psicológico de adolescentes de 17 anos criados por casais compostos por mulheres homossexuais.
Foram selecionadas famílias que se ofereceram como voluntárias para terem seus filhos acompanhados desde a concepção até a vida adulta. O estudo está em andamento, devido ao crescimento dos adolescentes, mas resultados preliminares significativos foram publicados.
A conclusão é que 
-adolescentes que foram criados em famílias de mães lésbicas desde o nascimento demonstraram saudável ajustamento psicológico. Outros estudos tem sido conduzidos para avaliar a adaptação social de crianças criadas por pais homossexuais.
-crianças de casais homoafetivos progridem tão normalmente quanto as crianças criadas por casais heterossexuais de estrutura familiar variada.
-crianças criadas por pais heterossexuais e homossexuais mostraram-se mais propensas ao progresso escolar normal que crianças criadas em orfanatos e asilos.
Portanto, muitos mitos existem sobre pais homossexuais e sua capacidade de criar saudavelmente crianças geradas ou adotadas.
Do ponto de vista espírita, a formação da família, com as possibilidades de adoção e acolhimento de crianças abandonadas, ou os recursos tecnológicos de geração de vida para casais inférteis são bênçãos divinas de amor e misericórdia que permitem o reencontro de almas afins, comprometidas entre si e necessitadas de oportunidade de reajuste e reconciliação, para o exercício do amor.
Excluídos os preconceitos, não há nada que impeça os indivíduos homossexuais, seja individualmente ou como casal, de comprometerem-se com a educação moral de um filho de Deus que a vida traga ao seu encontro (MOREIRA, 2012, P.240).
homossexualidade sob a otica do espirito imortal

Referências


TV Espiritismo. Andrei Moreira. Disponível em: <https://www.espiritismo.tv/Vocabulario/andrei-moreira/ . acesso em 2019

MOREIRA, Andrei. Homossexualidade sob a Ótica do Espírito Imortal. AME Editora. Belo Horizonte/MG, 2012.


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