Figuras históricas que eram gays

Espírito Eugênia: Pallas Athena se tornou símbolo da sabedoria e da combatividade construtiva, para o Ocidente, e era gay. Tanto que seu nome, originalmente apenas Athena, tornou-se Pallas (nome de sua tão amada consorte), a pedido dela mesma (depois da morte de Pallas) a seu pai, Zeus, que era seu modelo de psique ideal, de modo a que, depois do decesso de sua companheira, trouxesse-a dentro de si, para sempre…

Os grandes filósofos da Antiguidade Clássica entretinham relações homossexuais, como é notório. Gênios inesquecíveis, como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Adam Smith, Isaac Newton e Rimbaud, eram homossexuais, ao lado de Shakespeare, Napoleão Bonaparte, Alexandre, o Grande, Immanuel Kant e Francis Bacon…

Entre os maiores nomes do generalato e patriciado de Roma Antiga, no ápice da glória do Império Romano (um nível civilizacional que, por mais de mil anos de Idade Média homofóbica, não se conseguiria igualar, quanto mais superar), a homossexualidade era tão comum, que surgiu a instituição da adoção, para dar cobertura civil e material aos amantes mais jovens de homens de prestígio e poder.

Pelo que a história nos revela, numa leitura fria e imparcial (só da parte publicável, porque há registros de parcerias misteriosas, aos magotes incontáveis, que se não podem afirmar homossexuais, de modo certo, para que não se seja leviano), talvez possamos especular que a homossexualidade seja uma condição humana que propicia a genialidade, a grandeza de realizações ou a glória da benemerência…

Seria preconceito às avessas o que faço? Se for tendenciosa esta minha opinião, como explicar o percentual impressionante de gays ilustres entre os maiores nomes das Artes, da Filosofia, da Ciência e do Estadismo (mesmo considerando o problema em se desvelar a intimidade de muitos deles, com biógrafos preocupados em ocultar-lhes a “fraqueza vergonhosa da carne”)?

Talvez devamos rever os conceitos da homofobia, revertendo-a. E, assim como campeonatos olímpicos progressivamente deixam clara a superioridade orgânica de negros sobre brancos (quando os quesitos força, velocidade e resistência estão em jogo), eu, como protetora da causa gay, afirmo, sem qualquer pudor, que vejo os homossexuais como uma classe de seres humanos que está entre a humanidade comum e aqueloutra, composta de gênios e anjos.  Eugênia (AGUIAR; ASPÁSIA, 2009).
Referência

AGUIAR, Benjamim Teixeira de. ASPÁSIA, Espírito Eugênia. Defesa ou Panegírico Gay? 2009. Disponível em<http://www.saltoquantico.com.br/2009/09/15/defesa-ou-panegirico-gay/> Acesso em abr. 2017

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