Nós mães do Além e filhos (as) gays

Espírito Eugênia Aspásia: As mães sempre souberam compreender seus filhos gays, amando-os acima das convenções de seu tempo. Sentiam a dor na alma, ao verem que sofreriam preconceitos, bem como, principalmente, ao notar que seus rebentos padeceriam de toda sorte de discriminação, mas jamais deixaram de ver seus filhos como tão dignos de seu amor como antes. 
Afora isso, seria dizermos que o respeito e amor que temos por nossos entes queridos é condicionado a circunstâncias de adequação a costumes e esquemas social e culturalmente impostos – o que constituiria uma total perversão dos ideais da alma e do espírito.

Milhões de corações bons e almas nobres, amiúde de respeitável envergadura evolutiva, costumam envergar corpos que não estão em consonância com suas predisposições psicossexuais. Encarnados na Terra ainda discriminatória em relação à sua situação melindrosa, acabam sofrendo toda sorte de angústias, muitas vezes obrigados a mentir e se ocultar, para poderem trabalhar em paz.

Nós, mães do além, temos enorme preocupação e sinceramente nos movemos de compaixão, com a imensa fatia deles que pensa em ou tenta suicídio, outros tantos que enlouquecem de dor, e muitos ainda que mutilam suas almas e sua vontade de viver, em nome de preconceitos que nada acrescentam à humanidade e só lhe retiram a dignidade de espécie que cuida dos seus espécimes mais fracos.

Abaixo essa tirania terrível e abominável de tempos idos! Abaixo com essa indignidade imoral que, de modo sacrílego, arroga-se espiritual! Abaixo com esses anátemas diabólicos que se fazem, blasfêmia das blasfêmias, em nome de Deus!…

Quem insistir em dizer que o Criador, Ser Todo Amor, condena o que Ele próprio criou, não faz idéia em que tipo de sérios comprometimentos morais e espirituais incorre, de que terá que dar contas, mais cedo ou mais tarde, e, normalmente, tanto agora como depois, a altos custos de dor e infelicidade…

Apelo aos corações bondosos e sensíveis, sobremaneira às mães, que atendam ao meu chamado. As confusões de identidade sexual já são, por si mesmas, por demais dolorosas.

Ajudemos aqueles que estão ao nosso lado e que padecem de conflitos angustiantes, dando-lhes nosso amor incondicional. Negar afeto a que quase sempre, ao menos na adolescência, quase tresvaria de dor moral, é crime injustificável aos olhos do Ser de Infinita Bondade (AGUIAR; ASPÁSIA, 2001).
Eugênia.
Referência

AGUIAR, Benjamim Teixeira de. Aspásia, Espírito Eugênia. Assembleia Sobre Homossexualidade. 2001. Disponível em<http://www.saltoquantico.com.br/2001/05/15/assembleia-sobre-homossexualidade/> Acesso em 2017.

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